Os benefícios da argila na sua pele

A argiloterapia é baseada em tratamentos estéticos e medicinais com argila e promete regenerar, cicatrizar e tratar a pele. Este produto natural é usado desde o inicio da humanidade e é considerado um dos três medicamentos mais antigos, juntamente com a água e as plantas. Os seus benefícios já eram conhecidos pelos egípcios e pelos gregos que a usavam na mumificação e ainda aquecida para o combate das dores nas articulações.

A argila provém da degradação de rochas em minerais minúsculos e, por ser natural e raramente ter adições de outros produtos, pode ser usada  até nas peles mais sensíveis. De forma genérica, esta substância é composta por silício, alumínio, ferro, titânio, cálcio, sódio, potássio, manganês e por vezes até magnésio, o que explica as suas propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias.

Apesar de presente em diversos produtos, é, sem dúvida alguma, nas máscaras faciais e tratamentos corporais que se obtêm melhores resultados e onde é aplicada de forma mais natural e direta.  Depois de um tratamento de argila, tanto no rosto como em qualquer outra parte do corpo,  deve-se lavar a pele com água corrente, sem aplicar quaisquer produtos químicos.

Existem diversos tipos de argilas que se distinguem primeiramente pela sua cor e depois pela sua composição, variando as proporções dos compostos gerais conforme a sua origem. Descubra um pouco sobre cada um.

Argila Verde

Ajuda a eliminar a oleosidade da pele o que, consequentemente, melhora o acne. É rica em zinco, alumínio, potássio, silício, cálcio e ferro e normalmente é usada como esfoliante natural, o que ajuda na eliminação das impurezas da pele.

Argila Vermelha

Recomendada para peles sensíveis, caracteriza-se por ser a mais estimulante das argilas, ajudando na renovação celular. É responsável pela ativação da circulação periférica da pele, aumenta a elasticidade tendo efeito lifting. Por estes motivos é considerada anti-idade.

Argila Amarela

Com ação tonificante, é indicada para peles maduras e cansadas. Ajuda ainda a combater a flacidez e o envelhecimento da pele deixando-a mais elástica.

Argila Preta

É considerada a mais nobre das argilas e isto deve-se ao facto de também ser conhecida como lama vulcânica e por  ter sido gerada através de um processo diferente: tem as propriedades mais desenvolvidas. É bastante usada para desintoxicação cutânea, com uma ação inflamatória e anti-stress. Ao melhorar a circulação sanguínea torna-se um excelente rejuvenescedor.

Argila Branca

Usada como revitalizante da pele, este tipo de argila trata peles sensíveis e desidratadas, deixando-as mais macias e relaxadas. Para além de ajudar a clarear a pele, também é um ótimo cicatrizante.

Estes são os cinco tipos de argilas “base”, existindo, porém, outras qualidades mais raras ou degenerações resultantes da mistura das argilas consideradas primárias. A Argila Rosa é um desses exemplos: uma mistura entre a argila branca e vermelha, que se distingue por ajudar a iluminar a pele e a eliminar celulite e gordura localizada, qualidades que não são de todo dispensáveis.

A argila deve ser escolhida consoante o seu tipo de pele e os problemas que a costumam atormentar. Antes de a aplicar deve certificar-se que a sua pele está limpa e sem maquilhagem. Esta substância pode facilmente ser encontrada em pó que, depois terá de misturar com água para formar uma pasta a aplicar ou já em máscaras prontas a utilizar. De qualquer das formas, depois de espalhar esta maravilhosa dádiva da natureza na sua cara ou em qualquer outra parte do corpo que considere relevante, espere pelo menos 15 minutos. Pode aproveitar para ler um bocadinho ou simplesmente relaxar enquanto a máscara seca e, depois retire com água e seque com uma toalha, sem esfregar.

Saiba tudo sobre Peeling

Não ajuda apenas a desacelerar os sinais do tempo. É dos tratamentos não cirúrgicos mais utilizados na estética e corrige problemas que vão desde a pele acneica às rugas que chegam com a idade
Os peeling estão muito associados ao rejuvenescimento facial. Mas, para além deste seu principal objetivo, há muitas outras correções que esta técnica não cirúrgica permite fazer, sendo utilizada numa alargada faixa etária. «Os superficiais podem ser feitos em pele acneica, geralmente em adolescentes, e os médios e profundos em peles mais maduras com rugas e flacidez», começa por explicar Mara Fragomeni.

O peeling é um dos tratamentos não cirúrgicos mais poderosos contra rugas, manchas e oleosidade da pele. Dependendo da profundidade de penetração cutânea, pode corrigir e atenuar o envelhecimento da pele, minimizando rídulas, rugas, oleosidade da pele, manchas de pigmentação e cicatrizes de acne, melhorando o seu tónus, brilho e textura.
Consoante o objetivo pretendido, também existem diferentes tipos de técnicas que podem ser aplicadas. «Existem os peelings superficiais que são químicos (ácido glicólico, ácido salicílico, ácido retinóico), os peelings médios químicos (ácido tricloracético, solução de Jessner), os profundos químicos (Fenol), os mecânicos (dermoabrasão superficial) e os físicos (Laser). A diferença entre eles é basicamente a profundidade e ação terapêutica», explica.

Os peelings superficiais, cuja ação consiste em favorecer uma descamação superficial da pele, são eficazes em pacientes jovens com rugas finas e em pacientes desejem renovar a camada externa da epiderme, que se apresente, por exemplo, um pouco queratinizada. «Obviamente, que a eficácia dos peelings superficiais é limitada porque a sua ação não ultrapassa a epiderme. Contudo, a sua aplicação repetida pode proporcionar bons resultados, eliminando a pele envelhecida e as manchas cutâneas», revela a cirurgiã.
Os peelings médios utilizam-se quando é necessário obter resultados mais consistentes. Numa só sessão pode-se obter os resultados de quatro sessões de peelings superficiais. Este tipo de tratamento é muito utilizado para rugas média (não muito profundas) e manchas mais acentuadas. Estes requerem uma ausência social de 5 a 7 dias.

Por fim, os peelings profundos. Estes habitualmente são efetuados por um composto químico no qual assume maior importância o fenol. Este composto em contacto com a pele desencadeia a coagulação das células da epiderme e derme profunda, o que permite reestruturar todas as camadas cutâneas podendo, deste modo, ser tratadas rugas profundas e pele muito danificada, ex: tratamento das rugas labiais (“código de barras”), pés de galinha (muito marcados) pele espessa e muito manchada. Estes peelings profundos têm uma recuperação em média entre 7 a 15 dias, mas a pele pode manter-se avermelhada por um período até 3 meses durante o qual a pele deverá ser maquilhada e protegida do sol, com filtros solares de coeficiente elevado.

Esponjas de Banho

Quando comparados os dois tipos de esponjas, os prós e contras de cada um saltam logo à vista. À partida, as esponjas naturais, ao terem origem na natureza, contêm menos químicos e, por este motivo a probabilidade de provocarem reações hipoalergénicas é menor.

Logo aqui vemos uma grande vantagem: ao serem hipoalergénicas, as esponjas podem ser usadas em peles mais sensíveis, que não suportam a erosão dos materiais sintéticos. Peles de bebés e idosos, mais suscetíveis a alergias e irritações, têm aqui uma boa alternativa. Entre outros benefícios das esponjas naturais podemos encontrar uma maior durabilidade e uma solução de esfoliante natural que ajuda a prevenir a celulite e estimula a circulação sanguínea.

Porém, não são só pontos positivos. As esponjas sintéticas, apresentam uma gama maior de opções aquando a altura da compra, tanto em termos de tamanho, absorção, que pode ser maior ou menor e vários materiais e cores. Para além da matéria-prima, uma das principais diferenças entre as duas esponjas reside no facto de as naturais possuírem canais contínuos que possibilitam uma absorção e irrigação integral e terem também propriedades enzimáticas naturais que impossibilitam a difusão de bactérias, mofo e fungos. As esponjas sintéticas, pelo contrário, devido aos níveis de absorção, por exemplo, favorecem a proliferação de micro-organismos se não forem bem secas.

Também as esponjas naturais podem ser de vários tipos: desde marinhas a vegetais. Relativamente às esponjas do mar, alguns biólogos acreditam que fatores ambientais como o aquecimento global e a quantidade de substâncias químicas libertadas para o oceano afetam o crescimento das esponjas, uma vez que os organismos que as constituem vivem da filtragem da água. Assim, quanto mais poluída, menos conseguem filtrar e ficam contaminadas de poluição e podem mesmo extinguir-se, tal como está a acontecer com os corais.

Contudo, existe sempre a opção da esponja vegetal, uma planta trepadeira que apresenta um ciclo de vida anual e que pode ser cultivada, por exemplo, em praticamente todo o território português. Para além de serem biodegradáveis e, por isso, mais inofensivas para o meio ambiente, são feitas à mão e criam também mais postos de trabalho, o que, consequentemente, desenvolve a economia local.

Agora só precisa de escolher a esponja mais adequada para si e desfrutar de um bom banho!

Como manter o seu cabelo saudável

1. Retirar o excesso de água antes de aplicar máscara ou condicionador

A resposta é bem mais simples do que pode pensar. Ao livrar-se do excesso de água e deixando o cabelo húmido, vai fazer com que o produto seja absorvido de forma mais eficaz pelos fios. Até porque a água vai “diluir” o produto, diminuindo a sua ação.

2. Usar um pente ou escova para aplicar os produto de cabelo

Quer seja o condicionador ou a máscara no banho, quer o leave-in depois, quando aplicamos estes produtos apenas com as mãos, corremos o risco de que estes não fiquem bem distribuídos. O uso de um pente largo ou uma escova especializada para cabelo molhado, vão espalhar de forma uniforme o produto por todos os fios, maximizando os efeitos do mesmo em todo o comprimento e densidade.

3. Utilizar uma toalha de microfibras

Damos-lhe três motivos que a vão convencer já. Em primeiro lugar, absorve uma maior quantidade de água, logo, ajuda a secar o cabelo em metade do tempo habitual. Em segundo lugar, pode ser a resposta para acabar com o frizz que teima em aparecer, mesmo depois dos 1001 produtos para o evitar. E por último, mas não menos importante, por ser um tecido altamente delicado, diminui a quebra de cabelo.

4. Optar por uma fronha de seda

Tal como a tolha de microfibras, também a fronha de seda será a sua melhor ajuda na redução do cabelo frisado. Para além disso, é também um óptimo aliado na redução da quebra e queda do mesmo, graças à sua maciez e delicadeza. Não esquecer que também tem inúmeras vantagens para a pele.

5. Aplicar protetor térmico
O calor é um dos grandes inimigos do nosso cabelo. O ideal é mesmo manter-se longe dele, o mais possível, mas na impossibilidade disso, é obrigatório proteger o seu cabelo. Seja em spray ou creme, espreite as nossas sugestões de leave-in que a vão ajudar a ter um cabelo saudável.

Bombas de banho, uma forma de cuidar de si em tempo de quarentena

Um banho de imersão, pode ser uma das melhores formas de relaxar depois de um longo e atarefado dia. Ao tomar este tempo para cuidar de si, dará ao seu corpo uma oportunidade para repor energias. Saiba como este processo se torna ainda mais eficaz, com as bombas de banho, uma forma de cuidar de si.

Um banho de imersão é uma ótima forma de nos tranquilizar mas se utilizarmos bombas de banho, este processo torna-se ainda mais relaxante, especialmente pelo odor destas, que pode funcionar também como aromaterapia.

As bombas de banho existem com vários odores, formatos e cores e, além de tudo isto, são também hidratantes. Se a este banho, juntar ainda uma música relaxante, consegue criar um ambiente perfeito de relaxamento, semelhante a um spa.

Tome este tempo e use estes instrumentos para cuidar de si e recuperar da vida agitada. Cuidar de si deve sempre ser uma prioridade. E mais uma razão para aproveitar este cuidado: sabia que este momento queima calorias equivalentes a 30 minutos de caminhada? De que está à espera?

Mitos sobre o teu rosto

Recolhemos alguns mitos sobre cuidado do rosto e expomos a verdade por trás de tantos falsos conceitos.

A tua pele ficará viciada em hidratantes?

Claro que não! A tua pele não se ajusta ao tratamento que recebe reduzindo a produção de humidade e lípidos. Os cremes apenas equilibram a carência destas substâncias e fortalecem as camadas protetoras naturais da pele.

Pode usar-se uma toalha para massajar o rosto?

Falso! É preciso ter cuidado ao massajar o rosto. Dá ligeiras palmadinhas com uma toalha após a limpeza. Isto pode ser mais demorado, mas é menos stressante para a pele.

A exfoliação resseca a pele?

Falso! Uma exfoliação suave remove impurezas e células mortas, estimula a regeneração celular e aumenta a circulação sanguínea nas camadas superiores da pele, além de reduzir o excesso de óleo sem interromper o equilíbrio da pele ou ressecá-la.

 Pasta de dentes ajuda aa secar borbulhas?

Péssima ideia! Algumas pastas de dentes contêm zinco e têm realmente um efeito secante e anti-inflamatório, mas muitas também contêm fluor e mentol. Estes ingredientes irritam a pele e podem até piorar as borbulhas.

Lifting e Coloração de pestanas

O lifting de pestanas é a maneira mais fácil para criar uma aparência  radiante e com os olhos arregalados.

Todas as mulheres procuram pestanas longas e grossas que não exigem necessariamente uma aplicação de pestanas postiças.

Não ter tempo ou dinheiro não significa necessariamente dispensar um olhar impressionante. Uma verdadeira alternativa para esse cenário está finalmente disponível: o recém método de LIFTING economiza tempo, dura mais, é indolor e também mais económico do que a aplicação de extensão de pestanas.

Lifting é semelhante a uma permanente de pestanas. Considerando que a permanente dobra as pestanas naturais em torno de pequenos cilindros que fazem as pestanas ficarem mais curtas e sem grossura.

Por outro lado, o LIFTING estica em posição vertical e o silicone provoca mais espessura a partir da própria base. Uma nova tecnologia que envolve a utilização de almofadas de silicone especiais que repousam confortavelmente nas pálpebras.

Manter uma pele hidratada durante os meses mais frios do ano

Nesta altura, a maioria das pessoas fica com a pele mais seca, «o que se deve não só a alterações ao nível da pele como à menor produção de suor e sebo, duas secreções que ajudam a hidratar a pele, como também ao aumento das agressões à pele, provocadas pelas alterações das condições ambientais e dos hábitos de vida», começa por explicar a dermatologista Helena Toda Brito.

O ar frio e seco, o vento forte e a utilização de aquecimentos interiores são também fatores que contribuem para a secura da pele. No entanto, existem certos comportamentos que adotamos nesta altura do ano que podem agravar a situação. Helena Toda Brito enumera «os banhos longos e quentes, que removem excessivamente a oleosidade natural da pele, a lavagem mais frequente das mãos pelo receio de constipações e gripes e o maior desleixo na aplicação de cremes hidratantes devido à menor preocupação com o aspeto da pele, que está menos exposta nos meses frios».

Durante estes meses, existem alguns problemas que podem surgir. A pele seca, que embora seja mais notória nas peles secas e atópicas se faz sentir também nas peles oleosas, demonstra-se através de pele baça, áspera, descamação, fissuras e gretas, o que pode levar a uma sensação de comichão e repuxamento.
A dermatologista alerta ainda que «nestas alturas pode também surgir queilite, mais conhecida como cieiro, que se manifesta através dos lábios secos e gretados, que podem sangrar e provocar dor. Os cabelos têm também tendência a ficar mais secos, frisados, quebradiços e com perda de brilho».

Já as frieiras são também muito comuns e manifestam-se através de lesões avermelhadas ou arroxeadas na pele, inflamadas e que provocam comichão e/ou dor. Algumas doenças de pele como a eczema, a dermatite atópica, a caspa, a psoríase e a rosácea podem agravar-se durante estas alturas.