Segredos para evitar a cútis seca e os lábios gretados

As baixas temperaturas da estação mais fria diminuem as defesas naturais da epiderme. Os banhos quentes, a ingestão de pouca água e o uso de muita roupa agravam o problema. Descubra os comportamentos preventivos que deve ter para o evitar.
A pele não exige cuidados apenas no verão. Muda o clima, alteram-se também as suas exigências. No inverno, o frio, o vento, a humidade e o ar seco dos lugares fechados agridem a cútis, diminuindo as suas defesas naturais. Em simultâneo, o organismo reage ao frio, irrigando o sangue maioritariamente para os órgãos internos, deixando também a pele mais desprotegida. As células cutâneas produzem menos colagénio e substâncias gordurosas, o que faz com que a derme perca o seu poder de hidratação natural.

Os banhos quentes, a ingestão de pouca água e o uso de muita roupa agravam o problema. Como consequência desses comportamentos, a epiderme fica mais seca e mais irritada, com tendência a escamar e com um tom avermelhado. Se este cenário lhe é comum, não desespere. Hidratar e nutrir são as duas palavras-chave para manter a beleza da sua pele intacta. Hidratar é obrigatório. O rosto, os lábios e as mãos são as partes do corpo mais expostas e, por isso, são também as zonas que mais sofrem.
Comecemos pelos cuidados a ter com o rosto, uma das partes do corpo mais afetadas pelos efeitos do frio. De manhã, elimine as impurezas com um leite ou um gel de limpeza e lave o rosto com água, preferencialmente fria, por muito que lhe custe. Depois, aplique o creme hidratante, massajando o rosto suavemente. Escolha produtos adequados ao seu tipo de pele, ricos em ceramidas, ácido glicólico, vitamina E e/ou outros antioxidantes, que combatem os radicais livres, os agentes responsáveis pelo envelhecimento cutâneo. Ao deitar, repita o ritual, mas pode substituir o creme que usou de dia por um específico para a noite.
A regra número um para ter lábios perfeitos, mesmo no inverno, é nunca sair de casa sem os proteger. Um erro que milhões de portugueses cometem diariamente. Aplique frequentemente um batom ou um creme labial nutritivo e hidratante, que deve também oferecer proteção solar. A regra número dois também é clara. Não os humedeça constantemente, pois esse gesto contribui para que fiquem ainda mais desidratados e consequentemente gretados. Se tem esse (mau) hábito, procure perdê-lo de vez.
O que deve fazer para proteger as mãos

Muito desprotegidas e quase sempre a descoberto, no inverno as mãos tornam-se ásperas, ganham um tom avermelhado e, por vezes, a secura extrema dá origem a pequenas feridas. Para evitar que a pele desidrate a esse ponto, use luvas e tenha sempre consigo um creme hidratante para as mãos e aplique-o sempre que sentir a pele seca. Antes de se deitar, experimente massajá-las com óleo de amêndoas doces. Ficarão muito suaves e prontas para enfrentar as agressões, como poderá depois comprovar.
O que deve fazer depois do banho

Apesar de as restantes zonas do corpo não estarem expostas diretamente às agressões climáticas, também sofrem com o frio e as mudanças bruscas de temperatura. À diminuição da atividade de glândulas sebáceas, normal nesta altura do ano, junta-se a constante fricção das várias peças de roupa que vestimos. O resultado é uma diminuição do véu protetor da pele, constituído por água e sebo, que assegura a hidratação natural. Quando isso acontece, a epiderme seca e podem surgir ligeiras descamações.

Para o evitar, só precisa de a hidratar convenientemente depois do banho. Use um creme hidratante e nutritivo para esse efeito. Espalhe-o por todo o corpo, dando especial atenção às áreas mais secas, como habitualmente sucede com os cotovelos, os joelhos e os pés. Se é daquelas pessoas que não dispensa as férias na neve, deverá ter todos estes cuidados e, como nas zonas mais altas, os raios ultravioletas são mais e mais potentes, é obrigatório o uso de um filtro solar com um índice de fotoproteção elevado.
Não se esqueça que os cristais de neve têm um efeito de espelho que refletem o sol na sua epiderme, tal como acontece, por exemplo, quando está num barco e a luz do astro-rei é refletida pela água do mar. Daí que seja muito importante proteger todas as zonas expostas, com especial atenção para o nariz, para a boca, para as orelhas e para os olhos, que devem estar sempre protegidos por óculos de sol. Existem atualmente no mercado dermocosméticos com fórmulas nutritivas que protegem a pele destas ameaças.

6 segredos anti-frio

1. Faça banhos curtos, no máximo de cinco minutos, com água tépida. A água muito quente remove a película protetora da pele, tornando-a mais seca.

2. Evite friccionar demasiado a pele com o sabonete ou gel de banho, para que a camada de gordura natural não desapareça.

3. Use sabonetes neutros ou de glicerina que não agridem a pele.

4. Vista várias camadas de roupa, de forma a poder tirar algumas peças quando entra em locais muito quentes.

5. Beba, em média, dois litros de água por dia para manter o seu organismo hidratado.

6. Faça uma alimentação à base de vegetais, fruta, sem esquecer os alimentos ricos em magnésio e em ómega-3.

Blush à medida

Apesar de ser um dos produtos de maquilhagem mais fáceis de utilizar, também exige regras. A maquilhadora Sara Marques explica como deve proceder para valorizar os contornos da sua face e indica, ainda, os tons que mais deve privilegiar.
Acha que sabe aplicar o blush? Muito provavelmente, até considera que sim mas, quando o faz, tem em conta os contornos e a morfologia da sua face? Segundo muitos dos especialistas em cosmética e maquilhagem, deve fazê-lo de acordo com o seu tipo de rosto. A maquilhadora Sara Marques explica-lhe como deve proceder e quais os tons em que mais deve apostar para embelezar e valorizar a sua imagem.

Rosto oval

Utilize movimentos circulares leves das fontes (têmporas) em direção ao lábio superior. Se tem o rosto mais para o oval, o seu tom é o rosa médio ou o coral.

Rosto redondo

Comece nas fontes, com movimentos circulares leves. De seguida, vá esbatendo em direção ao nariz. O seu tom, se tem esta tonalidade de pele, é mais o rosa escuro ou castanho médio.

Rosto quadrado

Faça movimentos circulares, arredondando os volumes, das fontes em direção ao lábio superior. O seu tom é mais o rosa ou o castanho médio.

Rosto alongado

Aplique na base das maçãs do rosto em movimentos circulares leves. O seu tom, se tem este formato de rosto, pode ser qualquer um que seja claro para criar volumes subtilmente.

Truques de profissional para uma aplicação perfeita

Se a sua pele tiver muitas imperfeições ou se já for madura, evite usar blush com acabamento brilhante. A textura que mais se aproxima do efeito segunda pele é do blush em creme. Para um efeito natural, escolha um tom parecido ao seu quando fica corada.

Sabia que a laca não serve apenas para o cabelo?

Quer saber quais são? Dê uma vista de olhos agora e surpreenda-se.

1. Esconde os cabelos brancos

Junte um pouco de laca com uma sombra de olhos de um tom semelhante ao seu tom de cabelo e aplique nas suas raízes.

2. Serve de tinta de cabelo improvisada

Seguindo a mesma lógica da dica anterior, também pode fazer o mesmo com sombras de cores para dar um toque divertido ao seu cabelo. Este truque é perfeito para ocasiões como o Carnaval em que procura uma tinta de cabelo barata e temporária.

3. Mantém as sobrancelhas sempre bonitas

Quando escovar as suas sobrancelhas aplique um pouco de laca para que elas se mantenham alinhadas e perfeitas durante todo o dia.

4. Fixa collants e maillots

Só tem de colocar um pouco de laca nas zonas em que estas peças tendem a deslizar. Também pode aplicar em sapatos, quando utiliza meias mais finas, para impedir que escorreguem.

5. Disfarça a celulite

A laca ajuda a sua pele a ter uma aparência mais firme. No entanto este efeito desaparece quando entra em contacto com a água.

 

6. Retira os pelos da sua roupa

Numa toalha aplique um pouco de laca e passe pelas suas peças.

7. Evita furos nas suas meias

Antes de as calçar coloque laca na zona dos dedos para evitar que se rasguem.

8. Arranja fechos

Recorra à laca para impedir que os seus fechos desçam quando menos espera.

9. Remove nódoas de tinta e batom

No caso da tinta o melhor é molhar a mancha e depois passar com uma toalha que tenha um pouco de laca. Já com o batom, coloque laca sobre a nódoa, deixe atuar e passe uma toalha.

10. Seca o verniz das unhas

Se não gosta de esperar, experimente pulverizar as suas unhas acabadas de pintar com um pouco de laca.

11. Acaba com a eletricidade estática

A laca é perfeita para resolver este problema, tanto no seu cabelo como na sua roupa.

12. Mante os ganchos de cabelo no lugar

Antes de os colocar no seu cabelo aplique-lhes um pouco de laca.

13. Mantem os sapatos brilhantes durante mais tempo

Depois de engraxar os seus sapatos coloque laca.

14. Limpa manchas de verniz

Molhe a zona manchada e depois coloque laca. Para terminar só tem de passar com um pouco de papel.

O esfoliante caseiro para peles oleosas

A esfoliação é essencial para remover as células mortas da pele e ajudar a prevenir a obstrução de poros, evitando o aparecimento de impurezas. Em peles oleosas, este hábito é especialmente importante.

Assim, prepare uma receita caseira de com limão, pepino e açúcar:
Ingredientes

1 colher de sopa de sumo de limão
;1 colher de sopa de sumo de pepino
1 colher de sopa de açúcar

Preparação

Aplique a mistura dos ingredientes e deixe atuar durante 10 minutos
Enxague com bastante água morna até remover todo o produto!

5 conselhos que vão fazer crescer o seu cabelo

Fez um corte mais curto e, logo depois, arrependeu-se? Dois cabeleireiros internacionais de renome, Nick Pena e John Mouzakis, reponsáveis penteados de muitas celebridades globais, explicam as estratégias a adotar para remediar o problema!
Não há como negá-lo. Já todas passámos por isto. Deixar que as amigas, as colegas de trabalho ou até um cabeleireiro nos convencesse a fazer aquele corte super moderno que fica tão perfeito nas celebridades. Mas, assim que se olhou ao espelho no dia seguinte, arrependeu-se da decisão. Já lhe aconteceu, pois já? E, se calhar, até mais do que uma vez. A boa notícia é, obviamente, que o cabelo volta a crescer!

A má notícia é que chega a parecer que vai demorar uma eternidade, especialmente quando está insatisfeita com o seu look no momento. Mas não se assuste. Há cinco passos que podem ajudar o seu cabelo a crescer. Dois hair stylists de renome, experts da marca de tratamentos e cuidados capilares Viviscal, partilham os seus melhores truques de crescimento de cabelo, para ajudar o seu a crescer maior e mais forte.

1. (Re)faça o corte

Pode parecer contraditório, mas quando o objetivo é ter o cabelo comprido, umas tesouradas regulares são essenciais. “Ao mesmo tempo que desacelera o crescimento do cabelo, a ausência de corte mantém as pontas espigadas na extremidade e impede que os fios continuem a crescer, tornando-se quebradiços, o que pode fazer com que sinta que o cabelo não cresce de todo”, avisa o cabeleireiro John Mouzakis.

Faça um corte a cada três meses aproximadamente e peça que seja feito com um aparador mais fininho que só retire as pontas. Há ainda outro benefício nos cortes regulares. “O seu cabeleireiro pode ajudar a redesenhar o seu corte, para que ele fique bonito mesmo durante a fase de crescimento”, acrescenta Nick Pena, proprietário e stylist do SalonCapri, em Boston, nos Estados Unidos da América.

2. Desligue-se do calor

O uso diário de acessórios de styling com altas temperaturas provoca grandes danos no cabelo, levando às pontas espigadas e quebras que retardam ou até impedem o crescimento do cabelo. A melhor solução é evitar toda e qualquer ferramenta de calor, mas sabemos que pode ser difícil largar a máquina de encaracolar ou o ferro de esticar.

Se a sua dependência por estes acessórios for muito forte, garanta que utiliza um protetor de calor cada vez que seca, estica ou encaracola o cabelo. Aplique a proteção no cabelo ainda molhado e penteie-o de seguida para distribuir o produto uniformemente ainda antes de começar o styling.

3. Acabe com o cabelo quebradiço

Até os hábitos mais naturais podem levar a uma quebra acidental e a danos nos fios de cabelo ou na raiz, alerta Nick Pena. Uma ótima solução é ter atenção à forma como se penteia. Se pentear o cabelo de cima para baixo, começando no couro, pequenos embaraços podem transformar-se num grande nó. Em vez disso, comece pelas pontas do cabelo e vá subindo aos poucos.

Os apanhados também podem ser uma boa ajuda. Mas atenção, porque “apanhar o cabelo para trás com muita força pode causar danos na zona frontal do couro, criando cabelinhos pequenos que são também difíceis de dominar à medida que deixa crescer o cabelo”, adverte o cabeleireiro. Faça apanhados mais soltos e use elásticos mais suaves para minimizar a quebra e potenciar um crescimento bonito.

4. Disfarce até alcançar o objetivo

A paciência é uma virtude, mas se simplesmente não consegue esperar até ter cabelos longos, pode sempre considerar colocar extensões para conferir comprimento e volume. Mas cuidado! Utilizar extensões e costuras de cabelo num longo prazo pode provocar danos no cabelo já existente e até magoar o couro cabeludo, levando a um desbastamento e dano dos fios de cabelo conhecido por alopecia.

Esse comportamento pode, no entanto, levar a um ciclo vicioso, alertam os especialistas, porque, se o cabelo tiver um aspeto mais fino e danificado, a pessoa é tentada a manter as extensões por períodos de tempo mais longos, o que acaba por ser prejudicial. Se é o seu caso, deve ponderar rever essa situação, aconselham os cabeleireiros das estrelas.

Em vez disso, experimente uma solução de molas que pode ser colocada e retirada em casa, pois danifica menos e dá-lhe liberdade para escolher se quer utilizar ou não. Se preferir extensões cosidas de forma profissional, faça-as com um cabeleireiro especialista, mas tenha em mente que, para além dos danos, as extensões permanentes requerem alguma manutenção, “uma vez que crescem na mesma medida que o cabelo”, alerta Nick Pena.

5. Tome vitaminas

Os suplementos para crescimento do cabelo atuam nutrindo os folículos capilares com as vitaminas, minerais, complexos de proteína e outros nutrientes que são muito importantes para o crescimento. Um cabelo quebradiço e sem vida pode ser resultado de uma má alimentação e deficiência de vitaminas. Por isso, reponha os nutrientes ausentes da sua alimentação a fim de estimular o crescimento de cabelo.

“Não é má ideia considerar tomar um suplemento”, afirma John Mouzakis, stylist no Mixed Co. Salon, em Chicago, nos Estados Unidos da América, que recomenda Viviscal Maximum Strength. Um complemento alimentar que contém biotina, substância que ajuda o corpo a metabolizar aminoácidos e aumenta a produção de keratina, a proteína que compõe a estrutura do cabelo.

Guia de cuidados com as unhas

Quem nunca sofreu com unhas fracas e quebradiças? Alguns hábitos podem ser incluídos na nossa rotina para deixá-las protegidas e fortalecidas.
São pequenas ações que ajudam a evitar que enfraqueçam ou mesmo sejam infetadas por fungos causadores de doenças.

“Um dos cuidados essenciais é hidratar as cutículas”, indica a dermatologista Ana Paula Mesquita Antoniassi, de São Paulo (Brasil). “Se tiver as unhas pintadas, passe apenas em volta; senão, utilize cremes e loções em toda a unha. O esmalte interfere com a penetração efetiva do hidratante utilizado.”

Cortar e limar as unhas são outro passo fundamental para evitar que enfraqueçam. A Sociedade Brasileira de Dermatologia também recomenda não polir a superfície da unha nem utilizar com frequência removedores de esmalte com acetona.

“Consulte sempre o seu dermatologista para saber quais os melhores procedimentos indicados para o seu caso”, diz a especialista.
A dermatologista conta ainda que a cutícula não deve ser retirada por facilitar a entrada de fungos e bactérias, que podem causar doenças como as micoses. O tratamento da micose de unha — cientificamente chamada de onicomicose — é algo simples em termos de execução. A utilização de um esmalte antifúngico forma um filme protetor eficaz contra os fungos micóticos, podendo ser usado apenas uma ou duas vezes por semana.

A dermatilogista Ana Paula indica combinar estes hábitos a uma rotina de alimentação saudável. “Refeições com boa quantidade de vitaminas A, B, D e E devem ser a sua aposta, porque fortalecem as unhas”, explica.

Outros alimentos recomendados são os ricos em Vitamina C (como laranja, morango e espinafre), ovo, carne, feijão e banana.

Hábitos que tornam o seu cabelo oleoso

Nem sempre é fácil lidar com a oleosidade capilar e, por vezes, torna-se mesmo um desafio manter o cabelo impecável e sem um aspeto sujo. Eis alguns hábitos e cuidados que podem fazer a diferença e manter a saúde capilar.

Um cabelo oleoso é, nada mais nada menos, que um alto teor de oleosidade cuja origem é provocada pela produção excessiva de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo. A tendência é aparecer na puberdade, uma vez que há uma maior presença de hormonas andrógenas. Contudo, o uso inadequado de produtos capilares, ambientes húmidos ou mais gordurosos também podem ter alguma influência.

Caso tenha um caso de oleosidade excessivo ou até se é algo genético, o ideal é procurar um dermatologista de forma a que lhe seja aconselhado algum tratamento que minimize o estado do seu couro cabeludo. Caso contrário, leia atentamente alguns hábitos que podem tornar o seu cabelo oleoso e mude-os rapidamente.

Lavar o cabelo com água muito quente

Para além de poder irritar o couro cabeludo, a água quente só vai estimular as glândulas sebáceas. Lave o cabelo com água morna ou preferencialmente com água fria. Além de fazer melhor, este também irá ficar mais bonito e solto, uma vez que a água quente deixa os fios mais pesados.

Dormir com o cabelo molhado

Para quem tem caracóis, dormir de cabelo molhado pode fazer com que estes fiquem mais definidos e bonitos. No entanto, isto faz com que se crie um ambiente propício à dermatite seborreica, conhecida como caspa. A humidade aumenta a proliferação de fungos e bactérias.

Usar secador muito quente

Tal como a água quente, também o tipo de secagem vai agravar esta questão. O calor excessivo danifica o couro cabeludo ocorrendo, uma vez mais, uma defesa das glândulas sebáceas. Estas, face ao ataque, produzem mais oleosidade.

Ter uma alimentação pouco diversificada

Tudo o que ingerimos afeta a nossa saúde, mas também todas as partes do corpo. Como tal, o cabelo é também afetado. Uma alimentação rica em carboidratos não é das mais aconselháveis. Pão refinado, alimentos ricos em açúcar, massas refinadas e arroz branco podem desequilibrar a produção de insulina devido ao excesso de glicose. Tal pode provocar uma inflamação celular que irá acabar por aumentar a produção de sebo. Consuma mais alimentos ricos em fibras, já que têm um índice glicémico mais baixo.

Os benefícios da argila na sua pele

A argiloterapia é baseada em tratamentos estéticos e medicinais com argila e promete regenerar, cicatrizar e tratar a pele. Este produto natural é usado desde o inicio da humanidade e é considerado um dos três medicamentos mais antigos, juntamente com a água e as plantas. Os seus benefícios já eram conhecidos pelos egípcios e pelos gregos que a usavam na mumificação e ainda aquecida para o combate das dores nas articulações.

A argila provém da degradação de rochas em minerais minúsculos e, por ser natural e raramente ter adições de outros produtos, pode ser usada  até nas peles mais sensíveis. De forma genérica, esta substância é composta por silício, alumínio, ferro, titânio, cálcio, sódio, potássio, manganês e por vezes até magnésio, o que explica as suas propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias.

Apesar de presente em diversos produtos, é, sem dúvida alguma, nas máscaras faciais e tratamentos corporais que se obtêm melhores resultados e onde é aplicada de forma mais natural e direta.  Depois de um tratamento de argila, tanto no rosto como em qualquer outra parte do corpo,  deve-se lavar a pele com água corrente, sem aplicar quaisquer produtos químicos.

Existem diversos tipos de argilas que se distinguem primeiramente pela sua cor e depois pela sua composição, variando as proporções dos compostos gerais conforme a sua origem. Descubra um pouco sobre cada um.

Argila Verde

Ajuda a eliminar a oleosidade da pele o que, consequentemente, melhora o acne. É rica em zinco, alumínio, potássio, silício, cálcio e ferro e normalmente é usada como esfoliante natural, o que ajuda na eliminação das impurezas da pele.

Argila Vermelha

Recomendada para peles sensíveis, caracteriza-se por ser a mais estimulante das argilas, ajudando na renovação celular. É responsável pela ativação da circulação periférica da pele, aumenta a elasticidade tendo efeito lifting. Por estes motivos é considerada anti-idade.

Argila Amarela

Com ação tonificante, é indicada para peles maduras e cansadas. Ajuda ainda a combater a flacidez e o envelhecimento da pele deixando-a mais elástica.

Argila Preta

É considerada a mais nobre das argilas e isto deve-se ao facto de também ser conhecida como lama vulcânica e por  ter sido gerada através de um processo diferente: tem as propriedades mais desenvolvidas. É bastante usada para desintoxicação cutânea, com uma ação inflamatória e anti-stress. Ao melhorar a circulação sanguínea torna-se um excelente rejuvenescedor.

Argila Branca

Usada como revitalizante da pele, este tipo de argila trata peles sensíveis e desidratadas, deixando-as mais macias e relaxadas. Para além de ajudar a clarear a pele, também é um ótimo cicatrizante.

Estes são os cinco tipos de argilas “base”, existindo, porém, outras qualidades mais raras ou degenerações resultantes da mistura das argilas consideradas primárias. A Argila Rosa é um desses exemplos: uma mistura entre a argila branca e vermelha, que se distingue por ajudar a iluminar a pele e a eliminar celulite e gordura localizada, qualidades que não são de todo dispensáveis.

A argila deve ser escolhida consoante o seu tipo de pele e os problemas que a costumam atormentar. Antes de a aplicar deve certificar-se que a sua pele está limpa e sem maquilhagem. Esta substância pode facilmente ser encontrada em pó que, depois terá de misturar com água para formar uma pasta a aplicar ou já em máscaras prontas a utilizar. De qualquer das formas, depois de espalhar esta maravilhosa dádiva da natureza na sua cara ou em qualquer outra parte do corpo que considere relevante, espere pelo menos 15 minutos. Pode aproveitar para ler um bocadinho ou simplesmente relaxar enquanto a máscara seca e, depois retire com água e seque com uma toalha, sem esfregar.

Saiba tudo sobre Peeling

Não ajuda apenas a desacelerar os sinais do tempo. É dos tratamentos não cirúrgicos mais utilizados na estética e corrige problemas que vão desde a pele acneica às rugas que chegam com a idade
Os peeling estão muito associados ao rejuvenescimento facial. Mas, para além deste seu principal objetivo, há muitas outras correções que esta técnica não cirúrgica permite fazer, sendo utilizada numa alargada faixa etária. «Os superficiais podem ser feitos em pele acneica, geralmente em adolescentes, e os médios e profundos em peles mais maduras com rugas e flacidez», começa por explicar Mara Fragomeni.

O peeling é um dos tratamentos não cirúrgicos mais poderosos contra rugas, manchas e oleosidade da pele. Dependendo da profundidade de penetração cutânea, pode corrigir e atenuar o envelhecimento da pele, minimizando rídulas, rugas, oleosidade da pele, manchas de pigmentação e cicatrizes de acne, melhorando o seu tónus, brilho e textura.
Consoante o objetivo pretendido, também existem diferentes tipos de técnicas que podem ser aplicadas. «Existem os peelings superficiais que são químicos (ácido glicólico, ácido salicílico, ácido retinóico), os peelings médios químicos (ácido tricloracético, solução de Jessner), os profundos químicos (Fenol), os mecânicos (dermoabrasão superficial) e os físicos (Laser). A diferença entre eles é basicamente a profundidade e ação terapêutica», explica.

Os peelings superficiais, cuja ação consiste em favorecer uma descamação superficial da pele, são eficazes em pacientes jovens com rugas finas e em pacientes desejem renovar a camada externa da epiderme, que se apresente, por exemplo, um pouco queratinizada. «Obviamente, que a eficácia dos peelings superficiais é limitada porque a sua ação não ultrapassa a epiderme. Contudo, a sua aplicação repetida pode proporcionar bons resultados, eliminando a pele envelhecida e as manchas cutâneas», revela a cirurgiã.
Os peelings médios utilizam-se quando é necessário obter resultados mais consistentes. Numa só sessão pode-se obter os resultados de quatro sessões de peelings superficiais. Este tipo de tratamento é muito utilizado para rugas média (não muito profundas) e manchas mais acentuadas. Estes requerem uma ausência social de 5 a 7 dias.

Por fim, os peelings profundos. Estes habitualmente são efetuados por um composto químico no qual assume maior importância o fenol. Este composto em contacto com a pele desencadeia a coagulação das células da epiderme e derme profunda, o que permite reestruturar todas as camadas cutâneas podendo, deste modo, ser tratadas rugas profundas e pele muito danificada, ex: tratamento das rugas labiais (“código de barras”), pés de galinha (muito marcados) pele espessa e muito manchada. Estes peelings profundos têm uma recuperação em média entre 7 a 15 dias, mas a pele pode manter-se avermelhada por um período até 3 meses durante o qual a pele deverá ser maquilhada e protegida do sol, com filtros solares de coeficiente elevado.

Esponjas de Banho

Quando comparados os dois tipos de esponjas, os prós e contras de cada um saltam logo à vista. À partida, as esponjas naturais, ao terem origem na natureza, contêm menos químicos e, por este motivo a probabilidade de provocarem reações hipoalergénicas é menor.

Logo aqui vemos uma grande vantagem: ao serem hipoalergénicas, as esponjas podem ser usadas em peles mais sensíveis, que não suportam a erosão dos materiais sintéticos. Peles de bebés e idosos, mais suscetíveis a alergias e irritações, têm aqui uma boa alternativa. Entre outros benefícios das esponjas naturais podemos encontrar uma maior durabilidade e uma solução de esfoliante natural que ajuda a prevenir a celulite e estimula a circulação sanguínea.

Porém, não são só pontos positivos. As esponjas sintéticas, apresentam uma gama maior de opções aquando a altura da compra, tanto em termos de tamanho, absorção, que pode ser maior ou menor e vários materiais e cores. Para além da matéria-prima, uma das principais diferenças entre as duas esponjas reside no facto de as naturais possuírem canais contínuos que possibilitam uma absorção e irrigação integral e terem também propriedades enzimáticas naturais que impossibilitam a difusão de bactérias, mofo e fungos. As esponjas sintéticas, pelo contrário, devido aos níveis de absorção, por exemplo, favorecem a proliferação de micro-organismos se não forem bem secas.

Também as esponjas naturais podem ser de vários tipos: desde marinhas a vegetais. Relativamente às esponjas do mar, alguns biólogos acreditam que fatores ambientais como o aquecimento global e a quantidade de substâncias químicas libertadas para o oceano afetam o crescimento das esponjas, uma vez que os organismos que as constituem vivem da filtragem da água. Assim, quanto mais poluída, menos conseguem filtrar e ficam contaminadas de poluição e podem mesmo extinguir-se, tal como está a acontecer com os corais.

Contudo, existe sempre a opção da esponja vegetal, uma planta trepadeira que apresenta um ciclo de vida anual e que pode ser cultivada, por exemplo, em praticamente todo o território português. Para além de serem biodegradáveis e, por isso, mais inofensivas para o meio ambiente, são feitas à mão e criam também mais postos de trabalho, o que, consequentemente, desenvolve a economia local.

Agora só precisa de escolher a esponja mais adequada para si e desfrutar de um bom banho!