Patches. Descubra as vantagens deste tipo de máscaras de beleza diferentes

Os primeiros foram desenvolvidos pela agência espacial norte-americana mas rapidamente foram adotados pela indústria da dermocosmética. Nos últimos anos, foram muitas as marcas do setor a introduzi-los nas suas gamas comerciais.

Os patches são tiras impregnadas em ingredientes ativos que aderem à epiderme e que depois os libertam de forma regular e progressiva. Esta espécie de máscara, que pode ser aplicada em todo o rosto ou apenas em áreas localizadas, é muito comum para partes específicas do rosto, como os lábios, os olhos e o nariz, mas também existem outros que refirmam toda a face. Nos últimos anos, foram muitas as marcas de beleza a introduzi-los nas suas gamas, adotando diversos materiais.

Os patches transdérmicos foram inventados pela NASA, a agência espacial norte-americana, para evitar os enjoos dos astronautas e chegaram ao mundo da dermocosmética depois de demonstrar a sua eficácia no campo médico. São fortemente oclusivos e os seus agentes penetram na pele. Os patches de hidrogel contêm ativos numa camada de gel à base de poliacrilato de sódio, uma substância gelatinosa capaz de reter uma grande quantidade de água.

Este material faz com que gerem uma agradável sensação de frescura, razão pela qual se transformaram numa das máscaras favoritas para a zona de contorno ocular. Não são, todavia, indicados quando se quer evitar a oxidação de ativos especialmente sensíveis, como a vitamina C. Alguns são reutilizáveis. Para os usar, basta despegá-los da película protetora e aplicá-los com pressão na zona indicada, sobre a pele, limpa e seca, tentando não tocar na sua parte interna. Depois, é só removê-los após esperar o tempo indicado ou perante o mais pequeno sintoma de irritação.

O seu grande poder de penetração permite-lhes atuar em maior profundidade do que qualquer outro tratamento cosmético. A sua facilidade de utilização é outra das vantagens. Não existe perigo de erros com a dose e permite uma aplicação precisa, rápida e limpa, pois não necessita de sujar os dedos para aplicá-los ou retirá-los. Em muitos casos, como sucede com as máscaras em tecido, permite-lhe relaxar enquanto aguarda pelo fim do tempo de aplicação indicado na embalagem.

Tázon: o corte curto que precisa conhecer

Mude o seu visual e aposte num corte bastante curto, mas que promete destacar-se e ser tendência nesta estação.

Para as amantes de cabelo curto, acaba de chegar a nova tendência ao mundo dos cabelos, o corte tázon. Caracterizado por ser arriscado para a maioria das mulheres, não deixa de ser muito trendy para quem arrisca nele. Este corte é uma versão renovada do bowl cut, mas muito mais curto, natural e simples.

Ganhou destaque na coleção de MSGM por ser mais versátil e que funciona perfeitamente em rostos retangulares, quadrados e ovais, uma vez que se adapta também a diferentes tipos de cabelo sendo eles lisos ou ondulados.

Inspire-se neste corte e, quem sabe, dê uma nova vida ao seu cabelo ao apostar num look muito curto.

As soluções para a xerose cutânea

A pele muito seca exige cuidados redobrados. Saiba quais são os principais sintomas deste problema que afeta a vida de milhares de pessoas em todo o mundo e veja os tratamentos a que pode recorrer para aumentar os graus de hidratação da epiderme e da derme.

A sua pele apresenta-se atualmente demasiado seca? A secura cutânea excessiva tem como consequência uma pele áspera que tem falta de flexibilidade. A xerose cutânea, um problema que afeta a vida de milhares de pessoas em todo o mundo, “sobrepõe-se à pele dita seca, mas num grau mais acentuado, provocando irritação e descamação fina”, esclarece Miguel Trincheiras, dermatologista, habituado a lidar de perto com o problema.

Os principais sintomas da xerose cutânea são uma pele muito seca, irritada e com tendência para descamar. É mais comum no inverno e em climas frios e secos, mas também se manifesta noutras alturas e sob outras condições climatéricas, nomeadamente após períodos de maior contacto com o mar, a areia, o vento e o cloro das piscinas, por exemplo, como alertam muitos outros dermatologistas, nacionais e internacionais.
Tratamentos que minimizam a xerose cutânea

Não tome banho ou lave a cara com água muito quente, pois esta seca e irrita ainda mais a pele. Escolha um leite ou um gel de limpeza não detersivos, que não agridem a pele e não alteram o equilíbrio fisiológico cutâneo. Use também um hidratante que contenha ceramidas, ácido glicólico, vitamina E ou lactato de amónio. Estas substâncias devolvem à pele a capacidade de reter água, isolam-na e hidratam-na.
Em que situações é que se deve ir ao dermatologista

Se a sua epiderme se apresenta demasiado seca, tente primeiro hidratá-la, recorrendo a produtos com fórmulas adequadas, como muitos dos que existem atualmente no mercado, vocacionados para peles secas. Se não notar melhorias significativas, Miguel Trincheiras aconselha a procura de ajuda especializada “para a avaliação do grau de xerose e a prescrição de terapêutica capaz de restabelecer a função barreira e a integridade cutâneas”.

N-beauty: a tendência de beleza minimalista

Inspire-se nesta tendência de beleza que chega diretamente dos países nórdicos e que tem como objetivo hidratar a pele e deixá-la mais bonita com poucos produtos.

Diretamente dos países nórdicos chega uma nova tendência de beleza, mais concretamente de skincare, que tem o nome de N-Beauty.

Muitos dizem que a pele bonita das mulheres nórdicas deve-se ao facto de estar habituada a temperaturas mais frias e até mesmo porque os produtos que utilizam contêm imensos nutrientes. A verdade é que a pele das nórdicas não tem passado despercebida e já se tornou tão “apetecível” pelas amantes de beleza que a apelidaram de N-Beauty.

Esta tendência de skincare é caracterizada por ser bastante minimalista e isso é visível nos produtos, mais propriamente nas embalagens e também nas fórmulas, compostos por ingredientes naturais.

Produtos

O facto de ser um país com temperaturas baixas e com pouca luz solar, faz com que os produtos sejam feitos com ingredientes naturais, como é o caso das algas, de óleos e frutos exóticos e acima de tudo, tenham bastante proteção solar. É importante relembrar que estes produtos não são milagrosos e, por isso, os resultados apenas são visíveis com alguns meses de utilização.

Embalagens

Como já referimos acima, as embalagens destes produtos de skincare são muito minimalistas, sendo frequente a aposta em cores neutras, rótulos discretos e, na maioria dos casos, embalagens recicláveis.

Skincare ou algo mais?

Se acha que a N-Beauty apenas tem produtos de skincare, engana-se. Hoje em dia existem marcas a apostar em produtos para cabelo, unhas, maquilhagem e ainda cuidados íntimos focados nesta tendência de beleza. Marcas como The Perfect V, Kjaer Weis, Maria Nila e Fnug são alguns exemplos.

Couro cabeludo: porque é que o devemos ter debaixo de olho?

A pouca atenção que prestamos ao escalpe é a definição de “coração que não vê, coração que não sente”, mas está na hora de reverter o famoso ditado.

Por muito complexas e completas que as nossas rotinas de beleza possam ser – do double cleansing ao dry brushing, dos bálsamos de limpeza aos óleos de hidratação, das máscaras de rosto aos séruns de corpo, não há nada que não estejamos dispostas a fazer em nome do nosso bem-estar e self-care -, é possível que todas elas estejam a negligenciar um elemento tão importante quanto o cabelo e a pele do rosto e do corpo: o couro cabeludo.

A pouca atenção que prestamos ao escalpe é a definição de “coração que não vê, coração que não sente”, mas está na hora de reverter o famoso ditado. Porquê? Começando pelo facto mais superficial, a pele não termina na testa, o que significa que o couro cabeludo, tal como o rosto e o corpo, precisa de cuidados específicos, criados à medida das suas necessidades.

Para além disso, um couro cabeludo equilibrado e bem-cuidado é fundamental para um cabelo igualmente saudável, visto que o crescimento do mesmo começa literalmente no escalpe.

E mesmo que não sinta problemas comuns como a caspa ou a escamação, é possível que a acumulação de produto (como os frequentemente usados texturizantes ou champôs secos), o calor das ferramentas de styling, o stresse e fatores externos como os raios solares e a poluição tenham um impacto nesta área já por si sensível, deixando- a congestionada, pouco saudável e pouco feliz.

A Kevin.Murphy sempre acreditou no conceito de “skincare for your hair”, uma ideia que se vê espelhada nos crescentes cuidados com o bem-estar e equilíbrio do couro cabeludo, influenciados pelo movimento da beleza natural e individual.

E tendo em conta que a saúde do escalpe é essencial para o crescimento e brilho do cabelo, não parecem restar dúvidas – se não está a prestar atenção ao couro cabeludo, chegou o momento de o fazer.

QUAIS OS CUIDADOS ESSENCIAIS A TER COM O COURO CABELUDO?

Tal como acontece com o skincare dito tradicional, existem várias formas (e fórmulas) de cuidar do couro cabeludo. Champôs, esfoliantes, séruns e máscaras são algumas das opções – mas se queremos mesmo otimizar o crescimento do cabelo, temos de nutrir não só o couro cabeludo, potenciando a sua desintoxicação e a circulação do sangue, mas também ser mindful sobre os produtos que aplicamos nele.

Onde começar, então? Pela limpeza, claro. Tendo em conta que a principal preocupação das pessoas com um couro cabeludo considerado saudável é a acumulação (geralmente resultante de uma combinação entre produto e poluição, mas também de pele morta), é fundamental incorporar um cuidado que remova todas essas impurezas (sem a sensação de repuxar), ao mesmo tempo que deixa a pele nutrida.

Um champô com a função de detox é uma das soluções a ter em conta no que diz respeito a um couro cabeludo saudável, removendo a acumulação indesejada de produtos e químicos. Esteja particularmente atenta a produtos com extrato de hamamélis, um ingrediente a ter debaixo de olho no que aos cuidados de escalpe diz respeito.

Manicure de longa duração

São muitas as mulheres que já não passam sem eles. 15 dias de duração, zero tempo de secagem e um brilho impecável é a promessa das novas fórmulas. Experimentámos um verniz de gel e contamos por é que valem (mesmo) a pena.

O mais comum, quando me sento na cadeira da manicure, é pensar no número de dias que vai durar desta vez. Também é essa a dúvida que mais tem? A verdade é que, há que admiti-lo com toda a frontalidade, não tenho propriamente as unhas mais saudáveis. São finas, estriadas e partem facilmente, o que se traduz numa manicure que dura, no máximo, três dias sem lascar. Três dias no máximo, há que realçar.

Imaginem, por isso, qual não foi a minha felicidade quando me falaram de um verniz que dura cerca de duas semanas e que, ainda por cima, não põe em causa a saúde das unhas. Não perdi tempo. Fui logo experimentar o verniz de gel, uma técnica de longa duração, à prova de pancadas e de água, que se aplica como um verniz mas que, na realidade, como me explicaram, funciona, na prática, como um gel.
Antes de começar

Sento-me na cadeira e disparo, de imediato, uma série de perguntas sobre esta novidade, que nos últimos anos se generalizou. Afinal de contas, gosto que o verniz dure mas não adoro o aspeto artificial que outras técnicas proporcionam. Descobri, por exemplo, que, para aderir a 100%, o verniz de gel tem de ser aplicado sobre a unha seca. Por isso, se for preciso remover peles, deve recorrer-se apenas à ajuda de um creme.

A aplicação passo a passo

Existem três produtos essenciais na aplicação do verniz de gel, base, cor e top coat. Se um deles não estiver incluí­do no processo, fuja! Estão a vender-lhe gato por lebre. A mim, aplicaram-me a base, que sequei durante dois minutos num forno com radiações ultravioleta. Depois, uma camada do verniz de gel, seguida de mais dois minutos de forno, uma segunda camada, outros dois minutos e, finalmente, o top coat e os últimos dois minutos de secagem. Todos os produtos foram aplicados sem tocar na cutícula, para evitar que o verniz lasque a partir daí­.
Mais fácil de remover

Passaram duas semanas e as minhas unhas continuavam bonitas, resistindo a banhos e lavagens de loiça. Só ao décimo-quinto dia é que a primeira lascou. E apenas essa! O único senão era notar-se, perto das cutí­culas, o crescimento das unhas. Estava, por isso, estava na altura de remover o verniz. Fi-lo, em casa, com um disco impregnado em dissolvente. Esperei alguns minutos e os vestí­gios de verniz foram removidos.

Tudo o que pode fazer contra a celulite

São poucas as mulheres que não se queixam da pele com marcas que se assemelham às da casca de uma laranja que, com o tempo, surgem nalgumas zonas do corpo. As recomendações de uma nutricionista e as soluções propostas por um cirurgião plástico.

São raras as que se podem orgulhar de não a ter. Por isso, se é mulher, mesmo que seja tendencialmente magra, independentemente da sua idade, as probabilidades de ser afetada pela celulite são de 90%, sobretudo se for caucasiana. Atualmente, no mercado nacional, tem ao seu alcance, para além de produtos anticelulíticos e de formas preventivas que passam pelo desporto e pela alimentação, novas armas para a travar e combater, assentes em técnicas cada vez mais eficazes e inovadoras, a que pode recorrer.

Embora, tal como explica António Cardoso Tavares, cirurgião plástico, “a partir dos 40 anos, as mulheres raramente sejam afetadas pela celulite e sejam, isso sim, afetadas pela falsa celulite, uma deformação resultante da flacidez da pele, com depressões que simulam a pele tipo casca da laranja”, esclarece ainda o médico. “Em idades mais precoces, o aparecimento desta inestética distribuição de gordura é influenciado por vários fatores, alguns deles evitáveis, outros nem por isso”, adverte o especialista.

De acordo com o médico, “a celulite pode demorar anos a formar-se mas, uma vez que aparece, se não for tratada, tem tendência para agravar e tornar-se irreversível”. “Por outro lado, existem inúmeros casos em que, mesmo que se faça tudo para a evitar, não se consegue”, adverte. Para sair deste círculo, há que evitar as causas que provocam celulite, exceto as que não se podem mudar, como a genética, como é óbvio, atacando as suas principais caraterísticas. Mas, para isso, tem de identificar o seu tipo de celulite.

Conhecê-la ajuda a evitá-la

Em medicina, é conhecida como lipodistrofia ginóide, vocábulo que corresponde à síndrome de pele tipo casca de laranja ou pele acolchoada, como também lhe chamam. Ao contrário do que a maioria das pessoas julga, “a celulite não corresponde, na realidade, a acumulações de gordura [acumulações localizadas ou lipodistrofias localizadas] mas, sim, a alterações do metabolismo e da arquitetura das células de gordura. Por isso, também aparece em mulheres magras”, esclarece ainda o cirurgião.

Na celulite, não há aumento do tecido adiposo mas, sim, a deformação da arquitetura do mesmo em determinadas zonas do corpo, o que dá depois origem a nódulos de gordura, água e toxinas. Provoca uma alteração na forma corporal feminina e costuma aparecer na parte externa das coxas e na interna dos joelhos, nos glúteos e no abdómen. Note-se que muitas mulheres podem associar, é muito comum, os dois tipos de deformação, a celulite e as lipodistrofias localizadas, na mesma ou em diferentes regiões anatómicas.

Nas mulheres, a celulite tende a aparecer a partir da puberdade de forma natural e faz parte das suas caraterísticas sexuais secundárias. É o resultado de uma alteração da microcirculação na camada gorda, a hipoderme. Mas há mais fatores que a influenciam, nomeadamente hormonais, como é o caso das hormonas femininas e das tiroideias. Também há fatores circulatórios, como as alterações na microcirculação e a retenção de líquidos, assim como neurovegetativos. É o caso do stresse e da instabilidade emocional.

Muitos investigadores, um pouco por todo o mundo, identificaram ainda, ao longo dos anos, fatores genéticos e/ou étnicos distintivos. As mulheres brancas apresentam, por exemplo, em média, mais celulite do que as de raça negra. As latinas costumam tê-la nas pernas e nos glúteos e as nórdicas no abdómen. Os (maus) hábitos alimentares e o estilo de vida também interferem com a celulite. As pessoas que não fazem exercício e/ou fumam têm maiores possibilidades de vir a exibir marcas de celulite na epiderme.
Como se pode prevenir

As notícias não são das mais animadoras. De acordo com António Cardoso Tavares, “neste momento do conhecimento, não podemos dizer que a celulite se pode prevenir”, avisa. Aquilo que pode fazer, segundo o especialista, é “concentrar-se nos hábitos alimentares e no estilo de vida para tentar evitar a sua progressão”, recomenda. Ao nível da alimentação, evite o excesso de peso e reduza a ingestão de sal, que contribui para a retenção de líquidos. Beba água abundantemente e inclua fibras na sua alimentação.

Estas substâncias combatem a prisão de ventre, condição que agrava globalmente a celulite. Reduza também a ingestão de açúcares refinados e de gorduras saturadas e dê prioridade aos hidratos de carbono de absorção lenta (farinhas integrais, frutas e verduras) e às gorduras mono-insaturadas e poli-insaturadas (ómega-3, ómega-6 e ómega-9). Para potenciar os efeitos dessas ações, não abuse do café nem do álcool. Evite também o tabaco e fuja do sedentarismo, duas palavras a riscar da sua lista.

Aposte no exercício físico, que estimula o retorno venoso nas pernas e diminui a camada de tecido subcutâneo, diminuindo alguns dos fatores que estão mais associados à celulite. Reduza o stresse e a ansiedade ou, pelo menos, aprenda a geri-los positivamente, recorrendo a atividades como a meditação ou o ioga. Use produtos com ação anticelulítica para prevenir o avanço do problema. E, se fizer tratamentos anticelulíticos, coloque-se sempre nas mãos de profissionais credenciados e competentes.
As diferentes classes da celulite

Tal como explica António Cardoso Tavares, cirurgião plástico, existem três tipos de celulite, a de grau 1, 2 e 3. Saiba, de seguida, o que as distingue:
– Celulite de grau 1

A celulite lipodistrófica ou adiposa está na origem da deformação em casca de laranja que se observa quando se pinça a pele. Verifica-se um aumento de consistência à palpação, mas o restante é normal. Aparece na mulher jovem.
– Celulite de grau 2

A celulite hidrolipodistrófica ou edematosa está na origem da deformação em casca de laranja que se observa quando a mulher está de pé e ao pinçar a pele. A palpação tem uma consistência mais elástica e aparece, habitualmente, perto dos 30 anos.
– Celulite de grau 3

A celulite fibrolipodistrófica ou fibrosa está na origem da deformação em casca de laranja que se observa quando a mulher está deitada e também quando está de pé. A palpação revela nódulos de consistência dura que podem ser dolorosos. É a mais grave e é irreversível.

Como usar champô seco

Sabia que é possível lavar, pentear e, até, disfarçar cabelos brancos sem água? Nos últimos anos, foram muitas as marcas de dermocosmética a investir nesta forma alternativa de higienizar os fios, mas continuam a ser muitos a desconhecer esta inovação.

O champô seco é um cuidado imprescindível para qualquer pessoa ocupada. Aprenda a tirar partido deste dermocosmético. Este produto apresenta-se, a maior parte das vezes, sob a forma de vaporizador ou pó e tem como principal objetivo absorver o excesso de sebo produzido pelo couro cabeludo. Este pó milagroso, como há quem lhe chame, consegue, literalmente, retirar o aspeto oleoso e lambido do cabelo e, em poucos minutos, criar a ilusão de um cabelo acabado de lavar e submetido a um brushing.

Usá-lo entre lavagens, como muitos cabeleireiros e dermatologistas recomendam, faz com que os óleos naturais produzidos pelo couro cabeludo permaneçam em contacto com o cabelo durante mais tempo, o que é benéfico. Na verdade, a única razão pela qual não deixamos de lavar o cabelo, para além do cheiro, claro, é porque fica com um aspeto sujo. Logo, o champô seco reúne o melhor dos dois mundos, já que permite que os óleos se mantenham no lugar, nutrindo o cabelo, enquanto o pó remove o brilho indesejado.
Quando aplicar?

O champô seco deve ser usado no cabelo seco tanto por homens como por mulheres. Pode usá-lo quando o cabelo começa a aparentar estar sujo, dois ou três dias depois de o lavar, mas, melhor ainda, é usá-lo logo após ter lavado e feito um brushing, no caso das mulheres. Desta forma, mal os óleos se libertam, são apanhados pelo pó, o que impede que o cabelo fique sujo. Assim, o cabelo ganha volume e textura.
Como aplicar?

1. Agite bem o produto antes de o aplicar e, de seguida, pulverize-o a cerca de 30 centímetro do cabelo, mecha a mecha.

2. Deve usá-lo nas áreas do cabelo que parecem sujas. Se tiver o cabelo solto, aplique-o no topo, na zona do risco e na parte frontal. Se tiver o cabelo apanhado em rabo de cavalo ou em coque, deve usar um pouco na zona da nuca.

3. Deixe atuar durante cerca de dois minutos ou de acordo com as indicações do produto e, de seguida, escove cuidadosamente, para eliminar os resíduos de pó que possam ter permanecido nas hastes ou no couro cabeludo.
Em que situações é mais vantajoso?

Aprenda a tirar maior partido desta versatilidade em pó. Utilizações diferentes para tipos de cabelos diferentes:
– Cabelo sujeito a instrumentos de calor

Aplicar champô seco nas madeixas acabadas de esticar prolonga a duração do alisamento. As temperaturas elevadas estimulam a produção de glândulas sebáceas no couro cabeludo. O óleo, o suor e a humidade fazem com que os caracóis voltem a aparecer. Usar champô seco nas raízes diminui o efeito frizz porque absorve todas estas impurezas.
– Cabelo curto e com franja

Um cabelo com estas características está em contacto permanente com a testa, agarrando o óleo da pele do rosto e provocando a inestética separação de madeixas na franja. Uma vaporização com champô seco resolve o problema e dá volume e textura ao cabelo.
– Cabelo espesso e encaracolado

A maioria das mulheres de cabelo grosso ou naturalmente encaracolado acha que não pode usar champô seco. A verdade é que não só podem como devem. Quando o cabelo é muito grosso ou crespo não tem humidade, pois os óleos não descem pelo cabelo tão depressa. Deixar passar mais um dia entre lavagens permite que os óleos naturais atinjam mais zonas do cabelo.

10 máscaras capilares caseiras

Para além de nutrirem e hidratarem os folículos capilares em profundidade, estas misturas de elaboração artesanal podem ser utilizadas para combater problemas como o excesso de oleosidade, a caspa, a secura ou ainda a falta de vitalidade dos fios.

São muitos os ingredientes alimentares que tem à mão de semear em casa a que pode recorrer para preparar uma máscara capilar artesanal que nutra e repare os seus cabelos, aproveitando o momento da aplicação para um ritual de beleza que relaxa e apazigua. Algumas das receitas que lhe sugerimos de seguida podem ser usadas para combater problemas como o excesso de oleosidade, a caspa ou ainda a falta de vitalidade dos fios. Tenha, no entanto, atenção às recomendações e aos tempos de exposição apontados.

1. Máscara capilar de banana

Para amaciar o cabelo e fazê-lo crescer com maior densidade, misture uma banana triturada, com o mínimo de grumos possível, com uma colher de sopa de azeite ou de óleo vegetal. Aplique, de seguida, a mistura no cabelo, mecha por mecha. Cubra a cabeça com uma toalha para manter a temperatura e deixe atuar durante cerca de 30 minutos. Passado esse tempo, retire-a, lavando normalmente a cabela com o seu champô habitual.

2. Máscara capilar com iogurte e mel

Com um efeito hidratante, esta máscara, que nutre os fios em profundidade, também combate a caspa e acalma irritações no couro cabeludo, conferindo ainda mais brilho ao cabelo. Misture um iogurte natural com uma colher de sopa de mel. Se tem o cabelo seco, pode adicionar-lhe uma colher de sopa de óleo vegetal. No caso de ser mais para o oleoso, acrescente-lhe uma colher de sopa de gel de aloé vera.

Se tiver caspa, pode juntar-lhe três gotas de óleo essencial de pachuli, de gerânio, de árvore-do-chá, de louro ou de ervilha-de-alfazema, desde que não costume fazer alergia a este tipo de substâncias. Em caso de dúvida, consulte um especialista. Depois de preparada, aplique a mistura, imediatamente, no cabelo, madeixa por madeixa. Deixe atuar durante cerca de 30 minutos antes de lavar suavemente.

3. Máscara capilar de óleo de coco e mostarda

Esta máscara caseira, muito fácil de preparar em casa, é recomendada para a estimulação do crescimento das hastes capilares. Misture muito bem uma colher de chá de óleo de coco com uma colher de chá de mostarda. Junte três gotas de óleo essencial de folhas de loureiro, de toranja ou de alecrim. Aplique-a no couro cabeludo e massaje, depois, suavemente, durante breves segundos para estimular a microcirculação.

Pode aplicar também a máscara no resto do cabelo, incluindo nas pontas. Cubra, de seguida, a cabeça com uma toalha para manter a temperatura e deixe atuar durante uma hora. De seguida, retire-a na lavagem, com recurso ao seu champô habitual. Em alternativa, misture uma colher de sopa de óleo de rícino com meia colher de sopa de óleo vegetal de mostarda ou, então, com a mesma quantidade de cineol ou eucaliptol.

4. Máscara capilar de hena com coco e limão

Esta é recomendada para conferir brilho. Além de mais brilhante, o cabelo fica, também, mais forte, mais denso e com mais volume. Junte duas colheres de sopa de hena neutra (sem cor) a um pouco de água quente até formar uma massa macia. Junte uma colher de sopa de leite de coco e uma colher de chá de sumo de limão.

Pode, ainda, juntar três gotas de óleo essencial de ylang-ylang ou de capim-limão. Aplique no cabelo, mecha a mecha. Envolva com película aderente e deixe atuar uma hora. Retire com champô e finalize com um banho feito com 300 mililitros de água e duas colheres de vinagre de coco, de vinagre de romã ou de vinagre de cidra.

5. Máscara capilar com argila verde

Esta máscara reparadora do couro cabeludo tem também uma ação purificadora, calmante, antiprurido e anticaspa. Misture três colheres de sopa de argila verde com uma dezena de gotas de óleo essencial de pachuli, de gerânio, de árvore-do-chá, de louro ou de alfazema. Adicione água morna até que se forme uma pasta razoavelmente fluida. Aplique uma camada espessa no couro cabeludo, massajando suavemente.

Deixe durante cerca de 30 minutos e, passado esse tempo, enxague bem. Este tratamento substitui um champô. Finalize esse processo de lavagem com um enxaguamento generoso no final. Para um cabelo mais brilhante, pulverize-o com uma mistura feita com 300 mililitros de água e duas colheres de sopa de vinagre de cidra, de vinagre de coco ou de vinagre de romã. O de framboesa também é aconselhado.

6. Máscara capilar com coco e rícino

Indicada para cabelos encaracolados, encrespados, secos e/ou danificados, vai fortalecer, reparar, nutrir, embelezar e dar brilho aos fios. Para preparar esta máscara, misture três colheres de sopa de leite de coco e uma colher de sopa de óleo de rícino. Dobre a receita no caso de os cabelos serem muito compridos.

Depois, tem duas opções à escolha. Pode acrescentar-lhe três gotas de óleo essencial de ylang-ylang ou uma gema de ovo batida. O resultado é o mesmo. Aplique, de seguida, a máscara em todo o cabelo, mecha por mecha. Deixe atuar durante uma hora. Remova, depois, na lavagem, com recurso a um champô suave.

7. Máscara capilar com óleo de abacate e azeite

Misture duas colheres de sopa de óleo de abacate com uma colher de sopa de azeite. Se o seu cabelo for muito seco e/ou crespo, adicione uma colher de chá de manteiga de karité para derreter com os óleos vegetais. Aplique, depois, a máscara no cabelo, mecha por mecha, distribuindo bem o óleo. Cubra a cabeça com uma toalha para manter a temperatura e deixe atuar durante uma hora. Em seguida, lave normalmente o cabelo com o seu champô habitual.

8. Máscara capilar com argila e verbena

Esta máscara capilar caseira é indicada para cabelos oleosos e, à semelhança de todas as outras, prepara-se num ápice. Junte três colheres de sopa de argila verde a uma dezena de gotas de óleo essencial de verbena. Adicione água morna até obter uma pasta fluida e homogénea, sem ser demasiado líquida. Disponha uma camada espessa no couro cabeludo, massajando suavemente.

Aplique, depois, a máscara no comprimento dos fios, espalhando-a com as mãos para uma maior absorção. Se as suas pontas forem muito secas, salte esta fase. Deixe atuar durante 30 minutos e depois enxague. Este tratamento substitui um champô. Para limpar o cabelo, remova a máscara de argila ao longo dos fios, antes de enxaguar. Pode prepará-la com óleo essencial de alecrim.

9. Máscara capilar com aloé vera e iogurte natural

Esta máscara capilar regula e reequilibra o couro cabeludo oleoso e, para além disso, também produz um efeito hidratante e suavizante dos fios, deixando-os também mais brilhantes. Misture duas colheres de sopa de iogurte natural com duas colheres de gel de aloé vera e uma colher de chá de mel. Deixe-a atuar durante cerca 30 minutos e, depois, remova-a, na lavagem, com o auxílio de um champô suave.

10. Máscara de gema de ovo e óleo de coco

Esta máscara capilar caseira, reparadora, vai restaurar, fortalecer e nutrir o seu cabelo em profundidade, ao mesmo tempo que o deixará também mais suave e brilhante. Misture bem duas gemas de ovo batidas com uma colher de sopa de óleo de coco derretido e uma colher de chá de mel. Aplique-a imediatamente no cabelo, mecha por mecha. De seguida, enrole o cabelo em película aderente e deixe atuar, durante uma hora, antes de lavar suavemente a cabeça com o champô que usa no seu dia a dia.

 

Ptose Palpebral – Como corrigir

Milhões de homens e mulheres um pouco por todo o mundo queixam-se da flacidez que, em maior ou menor grau, apresentam na parte superior do olho. Saiba em que consiste este problema estético que, nos casos mais graves, também chega a afetar a visão.
Diz-se que os olhos são o espelho da alma, funcionando como uma janela aberta para o mundo. Mas quando essa janela se apresenta com as persianas semi-fechadas, como por vezes sucede, essa realidade tende a não ser vista da mesma forma. Também conhecido como pálpebra descaída, este problema estético de flacidez na parte superior do olho afeta muitas mulheres e homens, podendo ser de origem hereditária.

Na sua origem está, no entanto, na maioria das vezes uma disfunção do músculo orbicular, podendo o problema manifestar-se de forma mais leve ou mais acentuada. A sua versão mais frequente é a ptose congénita, que se manifesta desde a nascença, mas também pode surgir com a idade, na sequência de problemas neurológicos ou de choques e/ou acidentes violentos que atinjam essa zona.

Mais do que uma mera questão estética, pode afetar a visão. Este problema pode, todavia, ser corrigido mediante o recurso a uma intervenção cirurgia com anestesia local. A recuperação demora cerca de 10 dias e é incomodativa, sobretudo nas primeiras noites. Muitos especialistas recomendam mesmo a utilização de uma pomada para proteger a córnea ocular e evitar complicações.
Além da ptose palpebral, também existe a ptose mamária, que afeta o peito. Um problema que afeta milhares de mulheres. Em estética, costuma associar-se a flacidez, mas também existe a ptose intestinal ou renal, já que é um termo que não se limita à estética. De facto, esta palavra de origem grega significa literalmente queda e refere-se ao relaxamento de qualquer parte ou órgão do corpo.